sexta-feira, 27 de abril de 2012

PADRECO AO EXTREMO

   A política do Lagarto, faz mesmo embebedar o bom senso humano e a busca pelo poder a cada dia que passa os ânimos não apenas se acirram, mas o respeito próprio dar-se descarga com os acontecimentos. São duas coisas que o jornalistas se omitem a comentar: Quando é relativo a justiça e a igreja, parece um tabu, muito embora há motivos que não podemos nos omitir diante atitudes banais por ministrados em determinadas áreas, caírem no jogo sujo da política. O Vigário local lamentou em plena missa a "farra" em que o município teria promovido e que para a igreja o poder público não teria destinado nenhum recurso para a reforma da mesma. No outro dia a imprensa marrom da cidade fez um carnaval ao assunto, fazendo com que o padre participasse ao vivo, lembrou de alguma ajuda a qual a pessoa do prefeito teria contribuído, mas lamentou novamente a "farra". O padreco esqueceu que é inconstitucional o poder público destinar recursos para qualquer agremiação religiosa e que a Lei orgânica do município tem que respeitar a legislação nacional e estadual. Além do mais não esqueçamos que são várias as igrejas no município, seria injusto contribuir apenas com uma delas, além de ser imoral. A tal "farra" propalada pelo vigário, foi a mesma em que o município cumpriu com a sua obrigação na Lei Orgânica, no artigo 90, quando determina a gestor o incentivo ao lazer na promoção social. Foi uma "farra" em comemoração a independência de um povo que aqueceu o comércio, gerou renda ao município e promoveu o turismo. Estaria o padre a lamentar de forma diferente, caso a cidade na sua data de emancipação estivesse deserta, morta e o comércio sem movimento? Mas para refrescar a memória do padreco, lembro em que o município recentemente promoveu aos católicos shows de Padre Zezinho, José Maria e Fábio de Melo. Foi o mesmo dinheiro público que promoveu a juventude com o show de Chiclete com Banana, programado há muito tempo. Mas a comunidade católica recebeu esse shows sem reclamar, mas também esqueceu que outros gestores nem isso fizeram. E não esqueçamos que não há muita diferença de valores nos shows desses padres cantores com os shows que não são religiosos, apesar que a palavra de Deus não deveria se pagar para ouvir. Até mais.

sábado, 14 de abril de 2012

BOMBA DE QUINTA

  Anunciado para quinta-feira passada (12/04/12) a saída de um membro do grupo do prefeito Valmir e que iria abalar as estruturas de Lagarto. Penso que tem muita gente sem criatividade para fazer anúncios bombásticos e em se tratando de política as duas oposições da cidade jogam a credibilidade na lama, mas nem lama e sim, visualizo aqueles poços barrentos em que de tão secos formam-se rachaduras. As pessoas envolvidas na política andam tão perdidas e com tanta sede que misturam as coisas, se contradizem e ao invés de tomarem água, ingerem o próprio veneno. A tal "bomba" anunciada mobilizou toda a imprensa de Lagarto, tanto a marrou quanto as que se dizem transparentes. O programa mais equilibrado, apresentado por Prefeitinho ao meio dia na Juventude FM, entrou no jogo e também escorregou na "maionese" quando anunciou que a tal "persona" política a deixar o grupo do atual alcaide seria uma pessoa entre as letras A, B e C, no entanto o dito cujo foi anunciado: Júnior Prata o qual não deixou o grupo de Valmir, apenas voltou para um lugar de onde nunca deveria ter saído. E para quem verdadeiramente entende de política, sabe que foi apenas um cidadão sem muita representatividade em liderança, um acompanhante. Já na manhã de sexta-feira 13, Carlos Ferreira, da Tropical FM, vinculou uma recente entrevista passada a fala do próprio Júnior Prata em que o mesmo rasgava enormes elogios ao prefeito e no facebook circula ainda uma foto a qual impressa pelo jornal Gazeta dos Municípios, onde denunciou o mesmo rapaz por fraude no INSS, detalhe: o Jornal pertencia a Cabo Zé e foi na emissora do Cabo onde Júnior Prata, fez os "desabafos" ao alcaide. Imoral ou não, para uma pessoa de bem não acha isso normal, mas uma escancarada falta de vergonha de todas as partes. E ainda chamam isso de política. Baixaria.