Na política não se pode dizer: "dessa água nunca beberei", porque depende muito do tempo, do momento, das "arrumações" dos líderes. Tem sido assim e não podemos negar e dentro desse parâmetro de raciocínio, voltei ao tempo na publicação do site www.lagartense.com.br datado em 04/08/2010, quando naquele momento postava a seguinte matéria: JERÔNIMO REIS PERDE O MANDATO. Depois disso passei vista na recente matéria, postada em 21/03/2013, na seguinte manchete: JERÔNIMO REIS RECONQUISTA DIREITOS POLÍTICOS NO TJSE. Impressionante foi comparar os comentários dos internautas de outrora com os atuais. Pessoas as quais "jogaram pedra" e agora parabenizam, pessoas as quais parabenizaram e agora "jogam pedra". Questionamos, quem mudou, o político ou o eleitor?
Jerônimo já se reuniu com alguns amigos para traçar seu pensamento em 2014, certamente há uma grande tenência ao bloco governista, mesmo porque o seu filho, Fábio Reis é da base aliada de Déda e filiado ao PMDB de Jáckson. Nada diferente da eleição de 2010, quando grande parte da família Reis "apoiou" a releição do petista, enquanto Goretti Reis e o prefeito eleito Lila Fraga, seguiu com o pensamento de João Alves. Foi uma arrumação não muito aceita, já que houve muita dúvida na fidelidade de Fábio Reis.
A disputa ao governo de estado ainda haverá novidades, inesperadas e só depois de junho deste ano, quando os prováveis candidatos terão que estar filiados a partidos um ano antes das convenções partidárias em junho de 2014. A nossa análise, Jerônimo não tem muito a ganhar a não ser assumi uma secretaria municipal, já que para ser candidato a deputado federal, terá que fazer seu filho desistir e para deputado estadual, terá que sacrificar a vaga de sua irmã, Goretti Reis. Para o Senado, não há chances. Em 2016, o candidato nato a prefeito será Lila Fraga. Deve Jerõnimo, continuar comandando o grupo, como sempre fez e aguardar o momento certo, porque a sua coroa está emprestada.