domingo, 15 de janeiro de 2012

MISTÉRIO NA POLÍTICA

 polvo  A política está mais para fofocagem que prestação de serviço. E tem gente achando sair vitorioso apenas em falação ou mesmo em patrocinar papagaiada em rádio. Ainda esta semana lembrava de polêmicos radialistas os quais falavam horrores no rádio em defesa de seus patrões políticos e que depois das eleições o "chute no traseiro" penso em doer até hoje. Será que valeu apena? Teve um que quase "bateu as botas" e outro de tão inescrupuloso tornou-se esquecido até para quem o servia. Porém alguns, passaram por aqui e deixaram suas boas impressões, além de ter acesso livre a hora que quiserem retornar aos microfones do rádio lagartense. Podemos citar Gilmar Carvalho, Edvanildo Santana, Valdson Diniz e tantos outros, esse último, por um curto período mostrou carisma e competência, além de ter mostrado grande capacidade profissional no rádio, tanto é que há convites para retornar a Lagarto. Fazer rádio por aqui é muito difícil, principalmente por existir um grande vício em grande parte dos ouvintes aproveitadores dos horários para denegrir os políticos de forma profana. Tem radialistas os quais seguem o jogo e terminam "se ferrando". Credibilidade não é apenas falar para agradar e sim para consertar o erro. Acordar seu próprio patrão pode ajudar no futuro, mas querer apenas lhe agradar pode cegar da realidade. Cumprir uma missão de informar não é promover o ódio, ou simplesmente omitir uma verdade para obter dividendos políticos. O jogo pode não vir favorável, pois as cartas jogadas não revelam as que estão nas mãos alheias. E quando se trata de política o jogo muda a cada momento, oscila muito, pois o maior mistério da vida é o pensamento humano. A urna eleitoral guarda tanto segredo e já assistimos um pouco dessa prova aqui mesmo em Lagarto, cidadão candidato obteve apenas um voto, dele é claro, a esposa teria votado em outro candidato. E há tão pouco tempo, fogos e mais fogos erguiam-se coloridamente festejando a vitória de uma certa deputada e ao finalizar a apuração, suplência. E a história de um candidato a prefeito que iria ao Maranhão, armar sua rede e aguardar sua vitória, chorou amargamente a derrota por pouco mais de 200 votos. De bem de perto, um caminhão cheio de bugigangas pronto para desfilar nas ruas do Lagarto, como provocação ao atual gestor teve que ser usado por quem arquitetou e só não parou na praia da Caueira, por ser uma mudança horrorosa. Um bom candidato de verdade não comunga com baixaria e nem patrocina. O rádio tem a força de orientar, tanto para o bem e o mal. As propostas onde estão? As ideias, cadê? O que tem a oferecer ao eleitorado? Se precisar, conte conosco, porque ainda não ouvi nada de bom. 

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