LOS PRETENSOS ALCAIDE

Lila Fraga

Edla Ribeiro, Goretti Reis e Cabo Zé

  Ficamos a imaginar o futuro político de nossas lideranças. O que pode acontecer com a vontade dos grandes caciques do estado? A situação de Lagarto é muito complicada, porém num piscar de olhos as situações são resolvidas sem ao menos uma consulta popular para aqueles seguidores dessas lideranças. Tudo é traçado nos gabinetes e muita das vezes por um simples telefonema via celular, ou mesmo por um e-mail. O prefeito Valmir, apesar de tranquilo e dando muito o que falar para a sua oposição, inclusive uma oposição que mantém vivo seu nome, mesmo com críticas "destrutivíssimas" a impressão que se dar é de uma preocupação muito grande. Difícil é ligar num desses programas "jornalísticos" e não ouvir as palavras: o prefeito, Valmir ou mesmo alcaide. E falando de alcaide, ele ainda tem pela frente algumas "poeiras" a recolher. terá que resolver os "entulhos" do PT de Lagarto, há uma divisão muito forte no partido e uma rejeição a seu nome e acho que não depende muito de um telefonema do governador. Pelas "bandas" de Cabo Zé, falta ainda um POSIÇÃO de seu grupo, se apoia mesmo ÉDLA, pois há na sua emissora uma pré campanha escancarada ao pré candidato do PSDB. Se "laranja" ou não a sua futura chapa, precisa buscar votos para a sua pré candidata, pois caso não obtenha um bom número de votos, servirá de gozações futuras. E olha, ÉDLA tem potencial, mulher digna, respeitada e boa pessoa, mas diminuída politicamente quando o pensamento de pessoas de seu grupo é direcionado apenas para "massacrar" o atual gestor, esquecendo do outro concorrente e que há uma pré candidata a ser trabalhada. A estratégia usada apenas tenta tirar votos "alcadianos", mas esquece que tem candidata no pedaço. Já que se trata de uma chapa alternativa, deve-se olhar para todos os ângulos. Apenas tentar tirar votos de um candidato e empurrar para outro o eleitor nota que o ódio é tão grande que está esquecendo de si próprio. Entendemos que mágoas existem, mas é uma disputa eleitoral e político perde ponto quando passa ao eleitorado estresse. A tranquilidade com proposta é uma estratégia convincente e legal. O Lila faz sua parte oposicionista correta, peca quando não orienta seus seguidores a fazerem o mesmo. Ele não dar muita entrevista, visita lideranças pela surdina e evita denegrir seu opositor em público. Muito embora tem uma turminha mal orientada politicamente precisando manter-se democraticamente correta, evitando arruaças e ofensas.