terça-feira, 31 de julho de 2012

É JÁ É JÁCKSON

  Apesar dos amores em que insiste Jáckson Barreto aos filhos de Jerônimo em Lagarto, sabe ele que será muito difícil tirar dividendos futuros dessa aliança. O apoio do PMDB ao candidato Lila Fraga é uma investida de prejuízo eleitoral. Ninguém é cego e nem surdo, em Lagarto o grupo liderado pela família Reis é unido em um só pensamento. Esse teatro de Jerônimo dizer que não sobe em palanque de Lila, quando João Alves, estiver é uma balela. Mas ninguém sabe até onde vai essa estorinha para proteger seus filhos com cargos de confiança na governadoria estadual, ou alimentar o sonho de Fábio Reis, galgar a vaga de Rogério Carvalho, na Câmara Federal. O mesmo poderia estar deputado, caso sua família não tivesse feito uma campanha de João e Déda ao mesmo tempo. A política requer posição, no entanto a estratégia do nobre ex deputado federal de permanecer eternamente encima do muro, nem trouxe e nem vai trazer bons resultados. A culpa que Jerônimo prega por o DEM não o ter lhe defendido quando na sua cassação, não convém, não havia santo que desse jeito. Em todas as instâncias o ex deputado haveria perdido. Mas, voltando a Lagarto, para o PMDB de Jáckson, mais provável pré-candidato de Déda a eleição estadual, nota-se que seu próprio partido é o primeiro a minimizá-lo. Primeiro o convida para um comício onde João Alves, tem discurso garantido e bem mais recebido e Jáckson não foi avisado previamente. Todos sabemos que Jáckson e João nnão se afinam politicamente. Para um bom entendedor, "armaram uma arapuca" para o líder do PMDB. Mas é aquela história: "me bata que eu adoro". Para acabar a turbulência, antes que o péssimo  encontro aconteça, Déda liga urgentemente e avisa da presença do líder dos democratas. E Jáckson "capa o gato" a moda francesa. Na verdade volta no meio do caminho, quando pensava em abalar no discurso. Quem houve a rádio progresso de propriedade de Zezé Rocha do PMDB, sabe que as críticas a administração estadual são ferrenhas, isso destrói o próprio projeto do PMDB estadual em uma eventual disputa ao governo do estado e prova o proveito dos aliados de Jáckson em Lagarto com a sigla partidária, apenas isso e nada mais. Quanto a Jáckson, problema dele, afinal, cada líder tem os liderados que merece.

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