quinta-feira, 4 de agosto de 2011

IMENDANDO A PANELINHA

 mix_263.gif (11699 bytes)   Numa eleição atormentada e bagunçada para governador em Lagarto em 2006, cúpula organizada por Jerônimo Reis e toda saramandaiada, cometeram um ato cruel e dos mais anti-democrático na história política de Lagarto. Se fosse comigo, mesmo sendo um político teria vergonha na cara de lembrar até hoje e se o cometesse sentiria vergonha de ser político. Mas relatando a ocorrência, Déda estaria concorrendo a governador do estado, apoiado apenas pelo PT e Cabo Zé de carona. A passeata numa segunda-feira, a última recomendada pela justiça eleitoral. Pois bem, concentração na Avenida Getúlio vargas(próximo ao bar de Nilma) com destino a feira livre da cidade. E lá vai o povo avermelhado a subir com destino a Filomeno Hora, chegando na praça ninguém sabia onde seguir. Foi colocado um trio elétrico, mesmo sem ninguém atrapalhando o candidato e seus adeptos de prossegui. Acharam uma "brecha" e o cortejo seguiu. Chegando nas imediações do mercadinho das bebidas, mais um trio elétrico cortando a rua, impedindo que a passeata fosse ao seu destino, que seria em frente ao mercado da carne. Lá vai os vermelhinhos cortando caminho e adentrando na rua ao lado da Suli-tex e mercadinho de Paulinho. Seguiu pelo fundo do mercado velho, nas proximidades da lanchonete de Dona Léu, com intuito de rodear e chegar ao local desejado e realizar o comício. O povo e seu candidato pensaram que a peleja teria acabado, porém ao chegarem no fundo do mercado da carne dava para ver e ouvir outro trio elétrico, enorme e potente. Não haveria mais jeito de continuar, pois caso acontecesse provocaria uma guerra entre os envolvidos. No palanque de lá: Goretti Reis, Fábio Reis, Zezé Rocha, Jerônimo, Sérgio Reis, Lila Fraga e os demais. Mas o Déda não entregou os pontos, mesmo com um mini-trio fez seu discurso e aos poucos seduziu os presentes com um diálogo franco e o povo mesmo com dificuldade de ouvi-lo por causa do estrondo do outro trio, juntou-se ao candidato. Aos poucos grande parte dos feirantes, até aqueles do lado de lá vieram prestigiar a "conversa de pé de ouvido". Mas a baixaria não tinha fim e lembro que Fábio com um jornal na mão mostrava a toda hora com aceno para Déda, nesse jornal as pesquisas dava vitória para o então candidato João Alves Filho. Dois anos depois de eleito, Déda voltou a Lagarto para apoiar Valmir e no maior comício da história, o governador pegou uma panela e direcionou a frase para os saramandaístas: "vamos quebrar a panelinha" e a panelinha foi mesmo quebrada. Um amigo certa feita me disse: " Valter, a política é uma cachorrada", achei o termo pesado, porém realista. O argumento de não guardar mágoas não cobre a vergonha do homem, pois na política o interesse do poder desrespeita o caráter. Não guardar mágoas não significa se preparar novamente para apanhar no futuro. Pois as figuras são as mesmas e as atitudes não avançaram na qualidade. Os cacos da panelinha estão sendo reajuntados, pois restou migalhas nos pedaços e são nessas migalhas onde a melhor porção do veneno possa estar. Mas o povo poderá ausentar-se na hora de remediar e o golpe desta vez possa ser fatal. Penso que quando o atual secretário de administração da prefeitura de Lagarto que é do PT disse: "Marcelo Déda, errou feio" relacionou a este fato. Apenas Jáckson Barreto, tem certeza que Fábio Reis, pediu voto para Déda. Mas Lagarto sabe quem foram os abnegados que "ralaram" dia e noite em busca de garantir o governo de Déda no estado. Déda ao invés de temperar o filé aos poucos troca o filé pela carne de pescoço. Por enquanto a carne de pescoço está crua, pois a panelinha ainda não está totalmente imendada. Não vai demorar muito, pois Jáckson Barreto tem a incumbência de providenciar o superbond, mas se não der certo, que tal usar o durepox.

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