Fazer análise de uma prévia política de Lagarto, seria impossível, mesmo atualmente as "arrumações" parecer tão definidas. As questões paroquianas na cidade são bem particulares, muito embora a influência de âmbito estadual reflete na campanha municipal. As lideranças do estado procuram se fortalecer dando apoio aos candidatos a prefeito e as alianças se firmam antecipadamente. A campanha para o governo e senado é desenhada visando apoio futurista, portanto os pretensos candidatos em 2014, arregaçam as mangas em 2012. E deve-se notar que para o senado a disputa tende a ser bastante acirrada, pois trata-se de apenas uma vaga. O Governador Marcelo Déda, declarou apoio ao Prefeito Valmir, por enquanto um apoio "morto", mas que um pedido seu fará grande diferença eleitoralmente. A questão de Cabo, esse revanchismo todo, pode virá pó e sobrará para quem segue suas idéias atuais. Ninguém ouve mais o mesmo fazer duras críticas ao seu sobrinho e deputado Gustinho Ribeiro (um prenúncio). Déda ainda não olhou para essas questões e não tenham dúvida de sua intervenção nos grupos que lhe dão sustentação. O que foi dito, servirá apenas para uso na campanha de 2012, coisa que não muda a decisão do eleitor. É um filme que sempre assistimos por todos os lados políticos. Depois tudo é sanado com pedido de desculpas, argumentos que foram momentos impensados, etc. e etc....No grupo "saramandaia", ouve um esfriamento por parte de Jáckson Barreto. Na verdade o mesmo gostaria que todo o grupo estivesse ao seu lado, inclusive Lila Fraga. Mas desconfia que houve manobra e acertos da própria família Reis, para que Lila continuasse com João Alves, apesar da divulgação dos próprios integrantes do PMDB terem feito convites ao tucano e para Jáckson não se decepcionar, entregaram Zezé Rocha de contra-peso ao PMDB, mesmo assim, Zezé diz que não quer saber de política. Se uma pessoa não quer saber de política não há necessidade de se filiar em partido. A terceira via prevista e sonhada por Jáckson em Lagarto é uma cilada criada pelo próprio, pois Goretti tem mandato no DEM, ao não ser que vá para o PSD ou que se crie uma nova sigla partidária. Jerônimo, impedido de galgar cargo público, ora critica João, ora critica Déda. Fábio e Sérgio, estão filiados ao PMDB, inclusive com cargos de confiança no governo. É um "embolado" que nem mesmo os adeptos do grupo conseguem decernir os pensamentos de seus líderes o que para uma pessoa de sã consciência coloca-se desconfiados e perdidos, pois não sabe a quem seguir. Essa falta de posição pode no futuro atrasar a pré candidatura de Lila Fraga. "O grupo está unido", porém a favor da qual ideologia política partidária? da situação ou oposição? Déda ou João?
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