MULHER DE BRANCO PARA VEREADORA

   A MULHER DE BRANCO não morreu, está bem mortinha da "silva" e bem viva. Ainda esta semana foi realizado uma novena na residência de uma jovem senhora que não conseguia dormir de tanto a mulher de branco soltar seus gritos, gemidos e risadas de terror, no residencial anexo ao Aldemar de Carvalho. Duas famílias foram embora do local por medo de assombração e no Tiro de Guerra, mesmo ainda por convocação de guarda ao local, ex-atiradores se negam a fazer plantão, devido a alguns atiradores terem visto nas madrugadas vultos de mulher com roupa branca a desfilar na Avenida Augusto Franco. Na madrugada da festa do aniversário da rádio eldorado uma turma que se dirigiam as suas residências, ao passarem perto de uma encruzilhada, ouviram sussurros e depois a esposa de um carroceiro ao correr levou um tapa nas costas. Ela não avistou ninguém apenas apanhou de algo invisível. A comunidade se organiza para desvendar o mistério, enquanto isso, curiosos saem de outros lugares a fim de ver a tal mulher. Os gritos têm sons diabólicos e são alcançados em longa distância. Muita das noites a população não dorme com a barulheira dos cães e cavalos. Os cães latem em direção a algo invisível, enquanto os cavalos galopam em grande velocidade e desordenadamente. A Mulher de branco é assunto diário no Aldemar de Carvalho e já se tornou popular no bairro, até das crianças ouvimos falar: "cuidado com a mulher de branco".