Seria intrigante ou infantil dizer que alguma liderança mudou de facção por desespero, sendo assim seria uma burrice uma facção rejeitar e perder lideranças por quaisquer motivo. Crescer politicamente com os "desesperados", além de ser um ato inteligente, também retrata a forma de acalentá-los na hora precisa. Na política não se pode discriminar, rejeitar, diminuir, nem sonhar. O sonho nem no cochilo. De fato não se pode "levar as mãos" de ninguém, mas é nos anéis onde se encaixam os dedos. Importante ressaltar que essas mãos sem anéis irão passar muito tempo a deriva, pois algo lhes faltam. Ser um líder é ouvir e ser ouvido sem ter que seus aliados por meio obscuros os tentem empurrar no abismo e por misericórdia de um apoio futuro ter que viver em amordaça. Ter que "cortar na própria carne" como dizia Lula se faz necessário quando algo ameaça o interesse público, nem por isso o mesmo foi penalizado. Nem tudo é perfeito e nem todos os motivos de ter que "cortar na própria carne" é chegado aos nossos ouvidos. E quando se chega os atravessadores tentam "desmentir" uma realidade. Tudo tem a hora certa, pois a "carne cortada" deve-se apodrecer com o próprio tempo. Essa infidelidade de "figuras" os quais determinamos de lideranças, há por toda parte e acentuou-se na morte premeditada das ARENAS 1 e 2. Com a democratização do país na queda do militarismo essa dança de partidos tornou-se uma avacalhação, dificilmente se encontra políticos fiéis por muito tempo na sua sigla. Fazer o que? Saem melhor quem "arrumam-se" nas coligações, isso é que interessa para eles, são os "macetes" eleitorais que depende muito de uma boa matemática. Não podemos pensar que isso seja normal, no entanto podemos dizer que é natural para quem planeja sua eleição. Nada a se estranhar, nem lamentar. Como ter apego as facções ou aos líderes, se eles não se preocupam com isso? São os primeiros a viverem de "galho em galho" em busca de seus próprios interesses? A política é na verdade um comércio onde o produto é o voto. Quem souber melhor negociar terá êxito, senão desista de ser político.
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