De uma coisa temos certeza, a Prefeitura trouxe quase todas as escolas municipais dos povoados para desfilar, inclusive escolas pequenas que tiveram porte de grandes, como foi o exemplo da Aníbal Freire da Boa Vista do Urubu. O nosso desfile cívico a cada ano tem uma característica. Este ano não houve as falhas de outrora, quando as escolas deixavam grande intervalo de uma para outra. Dos grupos folclóricos sentimos a ausência dos PARAFUSOS, esse grupo é de nossa originalidade, inclusive bem destacado no sudeste e sul do país. Se olharmos um pouco para traz as fanfarras não têm mais aquele brilho e a riqueza dos uniformes ficaram pobres. A banda do Sílvio Romero nem o chapéu se usa mais e o Laudelino Freire, trocou a maior fanfarra de Sergipe por uma banda de pré adolescentes. O frei Cristóvão ainda persiste e fez um desfile à altura. Gostei do desfile, não pela exuberância e nem pela sua falta, mas pela criatividade das escolas e a grande participação em massa dos povoados que antes se sentiam reprimidos e que tiveram a oportunidade de mostrar que também fazem parte de Lagarto e merecem destaque. De qualquer forma não perdemos nossa hegemonia sergipana em desfile cívico. Muita gente diz que parece mais escolas de samba, mas se essas escolas desfilarem civicamente como manda o figurino, não teria nossa graça de lagartense. Já imaginou um desfile com uma fanfarra e um monte de alunos uniformizados sem ao menos dar um sorriso para o público? Deixe isso para os militares. O desfile de 7 de setembro em Lagarto é o que mais gera renda dos municípios em Sergipe e o que mais leva público, independente de qualquer gestão. Ganha as fábricas de uniformes, as costureiras, os maestros, os armarinhos, lojas de tecidos, as sapatarias, perfumarias, sorveteiros, churrasqueiros, pasteleiros, doceiros, etc. Parabenizo a todos que de forma direta e indireta participaram de mais um desfile cívico em Lagarto, até o próximo ano.
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