quarta-feira, 28 de setembro de 2011

RESSUSCITAR O QUE ESTÁ MORTO

A vontade de falar a verdade é parecido quando temos vontade de comer alguma coisa. Certa vez uma amiga me aconselhou a ter cuidado com a língua, mas não falo nada, apenas escrevo e, graças a Deus a mídia a cada dia tem chegado a nosso alcance, sem sair de casa postamos nossos pensamentos e idéias, além disso temos o aval da democracia para reivindicar, criticar. E o que ganhamos com isso? O aval é gratuito, porém as ferramentas são pagas. No entanto a alegria de não ser preciso jogar ovos na cara de alguém quando o achamos corrupto é intensa. De maneira clássica soltamos o verbo com argumento e o sujeito bambeia, recua muita das vezes de voltar a praticar as mazelas de outrora e quando quer se levantar fazemos torturas com indagações e a clareza dos fatos. Ingressar na vida pública requer do indivíduo ao menos conhecer que alguém lhe observa, pois se tornou público. Se errar feio, fique quieto, pois a "caixinha de pandora" pode ser aberta a qualquer momento, depois de aberta os males são incuráveis. A política infelismente impõe chances, mas essas chances têm que se esperar. Enquanto isso ao envolvido é aconselhado a se manter imóvel, calado. A chicotada pode real, fatal numa carreira onde ficou pela estrada rastros de muita sujeira.

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