Andei lendo alguns comentários na internet de pessoas de Lagarto, alguns inteligentes, outros banais, mas um me chamou atenção quando alguém citou que votava em determinado político porque o mesmo administra bem as suas empresas. Ora, daqui a pouco vão dizer que vai votar num carroceiro porque ele sabe colocar as rédeas nas bestas e burros. Vão dizer que votará num palhaço porque ele sabe animar a platéia. Vão dizer que vão votar num professor porque ele sabe dar aula. Uma coisa não tem nada haver com a outra. Um professor pode ser bom na sua profissão, mas pode ser um péssimo administrador público. Não achei graça do grande empresário Albano Franco como governador e nem Zezé Rocha como prefeito de Lagarto, até hoje responde a processos administrativos e algumas condenações. Lembro do grande empresário José Augusto Vieira, colocaram o homem na Assembléia Legislativa por ser um grande empresário, no entanto, até o mesmo sentiu que não dava para fazer política, acabou desistindo da carreira. Administrar uma empresa particular não é o mesmo que administrar a causa pública. Totalmente diferente, mesmo porque as decisões particulares são tomadas com liberdade própria, enquanto na causa pública as decisões é de interesse do povo. A não ser que exista político querendo fazer o mesmo com entidade pública o que faz com sua empresa. Sendo assim já está reprovado. Se formos listar aqui empresários que entraram na vida pública e deixaram a desejar seria preciso um milhão de blogs. Argumentar que para se administrar uma prefeitura ou um governadoria estadual só porque o cara é um bom empresário é melhor procurar outra, pois não sabemos e não podemos intervir no que é dele para termos certeza se realmente o que se diz é a realidade. Mas não nos interessa na vida particular, interessa o que foi feito como homem público durante sua trajetória política, o que rendeu para a população. Não se prepara um bom político numa empresa privada.
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